Tome cuidado com o LinkedIn

Às vezes não precisamos participar de palestras com especialistas internacionais para saber como se comportam alguns canais das redes sociais ou identificar como pode ser nossa comunicação por meio deles. Se bem que participar de encontros que trazem sugestões com base em tendências é importante, mas tem horas que uma observação um pouco mais atenta já nos ajuda a identificar o que precisamos para nossa comunicação ser mais assertiva.

Tenho escutado reclamações sobre propagandas no LinkedIn. Aliás, vamos combinar: vivemos bombardeados por propagandas. Ok, o mundo precisa delas, mas, como tudo na vida, o excesso faz mal. As que mais me irritam são os spams telefônicos – aquelas ligações que você recebe no meio do expediente com a voz de um famoso querendo te vender remédios, plano funeral e por aí vai – e os malditos anúncios no meio dos vídeos.

Não contentes, profissionais e empresas tem se apoderado também do LinkedIn pra fazerem propaganda pura e simples. Não estou falando das estratégias de anúncios que você pode planejar para atingir uma determinada segmentação de público – que é o público que vai se interessar pela sua mensagem – mas, especialmente, de posts exclusivamente do tipo: “vejam os resultados que nossa empresa conquistou”, sem nada que agregue.

Estamos na era da geração de valor. Se eu quero ser visto, preciso oferecer algo que faça mais sentido para o meu público. Que aproxime as pessoas da minha marca, pela porta da empatia, do sentimento, da experiência, de um conteúdo que acrescente. Conteúdo.

É por isso que boas histórias e experiências pessoais ganham muito mais likes do que campanhas ou aquele post cujo único objetivo é divulgar o que quero vender. Um pode complementar o outro. Eu posso passar a mensagem do meu produto ou serviço por meio de uma boa história – e que seja real, por que não? Eu posso oferecer ao meu público conteúdo que agregue no dia a dia dele e gerar empatia pela minha marca. E isso tem surtido efeito.

O mundo está farto de informação. Recentemente li que o volume de dados criado nos últimos dois anos é maior que a quantidade produzida em toda a história da humanidade. Se a minha informação não fizer sentido, se não tiver estratégia, será mais uma entre as infinitas propagandas que, querendo ou não, meu público acaba vendo todos os dias; ela se perde.

LinkedIn é um espaço para contatos entre profissionais. Exige formatos de postagens e linguagem diferentes das do Facebook, Twitter, Instagram e outros. Seus usuários estão mais dispostos a engajar com seu conteúdo e tomarem decisões a partir dele. Junte isto à empatia das pessoas por conteúdos cada vez mais humanizados e você terá um caminho de como gerar valor pra você e pra sua marca nessa rede.

Gostou dessa dica? Se fez sentido pra você, dá um like, curte, compartilhe e marque seus amigos que podem gostar também! 😊

#GoBeyond  #agentesefala

Camila Barini é jornalista e diretora-executiva da Be on Press – www.beonpress.com

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